Dia desses vi esta imagem numa página do facebook. Ela falava sobre as semelhanças entre as histórias das divindades representadas. Resolvi então fazer este post sobre estas histórias.
Semíramis, mãe de Tamuz
Semíramis. Uma figura importantíssima na origem do que chamamos hoje de Natal. Uma personagem histórica, que teria sido uma rainha, fundadora da Babilônia e responsável pela construção de seus grandes jardins suspensos, uma das sete maravilhas do mundo antigo¹. Deixando de ser considerada lenda após descobertas arqueológicas na região (encontrou-se várias tábuas a respeito), é considerada também a 1ª suma-sacerdotisa de uma religião própria.
Dona de uma beleza exótica, força e sabedoria, orgulho, sensualidade, e determinação, reinou sobre a Pérsia, Assíria, Armênia, Arábia, Egito e toda a Ásia, durante mais de 42 anos. Subiu ao céu transformada em pomba, após entregar a coroa ao seu filho, Tamuz (o significado do nome Semiramis seria Pomba Amorosa – origem Assírio). Há varias lendas a respeito de sua origem; dizem que foi filha de uma sacerdotisa (a quem diga que era filha uma deusa) abandonada à morte no deserto; foi alimentada por pombas e depois encontrada e adotada por um pastor chamado Simas.
Mas, para entendermos bem como ela deu origem a uma nova religião ou culto, começaremos por Nimrode, aparentemente neto de Cam, filho de Noé. O nome Ninmode deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar” ou “ele se rebelou” (
alguns estudiosos do hebraico dizem que Nimrode significa literalmente “vamos nos rebelar”). Foi um dos primeiros homens mais poderosos do mundo e recebe este nome pois, segundo a Bíblia, teria se rebelado contra “Deus” ² em razão do dilúvio que destruiu seus antepassados. Afirmava que os homens deveriam ser dependentes do próprio poder, e assim não temeriam mais a deus. Queria se vingar do mesmo se resolvesse inundar a terra novamente e, convencendo as pessoas de que era escravidão submeter-se a deus, começaram a construir uma torre que chegasse até os céus (A Torre de Babel) e assim acabou sendo conhecido como “príncipe dos céus”.
Semiramis era esposa de Nimrode. Quando ele morreu ela estava esperando um filho (segundo algumas fontes teria engravidado depois de sua morte de forma milagrosa) a quem deu o nome de Tamuz e disseminou a crença de que Tamuz era na realidade a reencarnação de seu marido morto, Nimrode (princípio de reencarnação). Segundo ela um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia de um pedaço de árvore morta, simbolizando a passagem de Ninrode da morte para uma nova vida. Dizia também que ele visitava tal árvore "sempre viva" e deixava presentes nela todos os anos no dia do seu aniversário de nascimento (25 de dezembro) dando origem à "Árvore de Natal"!
Aí então Tamuz, quando já era um jovem, acabou sendo morto por um Javali em um acidente de caça. Semiramis então, proclamou que ele subira aos céus e se tornara deus e, juntamente com as seguidoras de sua relig
ião, choraram e jejuaram por Tamuz durante 40 dias até que ele foi trazido de volta a vida.
Com isto ficou provado o poder de sua mãe que foi intitulada “rainha do céu” ou “deusa mãe” sendo o símbolo dessa religião uma criança nos braços da mãe conhecido como: “o mistério da mãe com a criança” (daí também vieram os presépios) e a origem de Yule com o nascimento de um menino deus, e o 25 de Dezembro era conhecido na antiguidade caldaica conhecido como “dia da criança” e “dia do nascimento de Tamuz, o deus so sol”. A noite anterior era a “noite da mãe”, em honra a Semíramis (hoje véspera de Natal).Mais tarde, Pérgamo, na Ásia Menor, tornou-se o centro do culto da mãe com o filho pelos medo-persa que lá se estabeleceram após dominar a Babilônia (os medo-persa tinham cultos de adoração ao fogo).
Texto completo em: http://magiaemsuavida.blogspot.com.br/2010/01/semiramis.html
Representações famosas de Semíramis
Isís, mãe de Hórus
O DEUS QUE recebia o nome de Harsiese era encarado específicamente como o filho da deusa Ísis. Sua designação na língua egípcia era Horu-sa-Aset, que significa exatamente Hórus, Filho de Ísis. Às vezes também era denominado Hórus, o Jovem, para distingui-lo deHórus, o Antigo.
HARSIESE ERA O ADULTO no qual se transformara a criança que havia sido dada à luz por Ísis após a morte de Osíris. Como um herdeiro real que chega para reclamar a usurpação do trono, ele vingou a morte de seu pai derrotando o deus Seth e tornou-se o deus da ordem e da justiça, em contraposição ao seu oponente que representava o caos. Assim sendo, todo faraó era uma encarnação dessa divindade, o Hórus na terra, o soberano do Alto e do Baixo Egito. Essa divindade era representada na forma de um homem com cabeça de falcão, usando a coroa dupla do faraó, como vemos na figura acima. Ela mostra uma parede do segundo pilone do templo de Isis na Ilha de Philae, na qual aparecem as típicas imagens dos deuses Ísis e Hórus.
QUANDO ESSA DIVINDADE NASCEU, sua mãe invocou sobre ela a ajuda de todos os deuses, ensinou-lhe a magia e o respeito à memória do pai. Hórus cresceu e, diziam os egípcios, como o Sol nascente, seu olho direito era o Sol, o esquerdo a Lua e ele próprio era um grande falcão que cortava os céus. Na passagem 148 do Texto dos Sarcófagos, ele mesmo se apresenta para uma plêiade de deuses:
Sou Hórus, o grande Falcão sobre os muros daquele cujo nome é oculto. Meu vôo atingiu o horizonte. Passei pelos deuses de Nut. Fui mais longe que os deuses de antanho. Mesmo o pássaro mais velho não poderia igualar o meu primeiro vôo. Removi meu lugar para além dos poderes de Seth, o adversário de meu pai Osíris. Nenhum outro deus poderia fazer o que fiz. Trouxe os caminhos da eternidade para o crepúsculo da manhã. Sou único em meu vôo. Minha fúria está voltada contra o inimigo de meu pai Osíris e colocá-lo-ei sob meus pés sob meu nome de "Manto Vermelho". Nesse ponto alguns dos deuses devem ter protestado e Hórus rebate: O hálito chamejante de vossas bocas não me causará mal. O que poderíeis dizer contra mim não me afetaria, pois sou o Hórus, cujo domínio se estende muito além de deuses ou homens, e também sou Hórus, filho de Ísis.
Texto completo em: http://www.fascinioegito.sh06.com/harsiese.htm
Maria, mãe de Jesus
Embora os Evangelhos nada digam sobre os pais de Miryam, nome original de Maria, segundo a tradição eles se chamavam Joaquim e Ana. Vivia em Nazaré, um povoado sem renome e de má fama, na região norte chamada Galiléia. Sua existência deve ter sido como a de qualquer outra jovem daquela cultura: arrumar a casa, ajudar os irmãos menores, e participar nas festas religiosas. Ainda se conserva em Nazaré a “fonte da Virgem”. Ali ela comentaria com as outras mulheres os acontecimentos e rumores de cada dia.
Contam os Evangelhos que Miryam estava prometida para ser esposa de um carpinteiro justo e honrado que se chamava José, e talvez tivesse emigrado da Judéia. Maria e José pertencem ao povo humilde, de modo que quando seus conterrâneos vêem que Jesus fala tão bem, se admiram: “Mas não é este o filho do carpinteiro e de Maria?” (Mc 6,2).
Aquela mulher é sensível às necessidades dos outros. Sabendo que sua parenta Isabel já está no sexto mês de gravidez, desloca-se para lhe dar assistência. Quando participava de uma festa de casamento, percebe que falta vinho, e procura falar com Jesus para resolver o problema, e impedir que os noivos fiquem envergonhados. – Miryam recebeu de Deus um favor singular na concepção e no nascimento de Jesus. Movida pelo Espírito, entregou-se totalmente ao projeto de salvação, vivendo sua maternidade até as últimas consequências.
Texto completo em: http://www.franciscanos.org.br/?page_id=5448#sthash.6vaB8KDM.dpuf
Namu, mãe de Enki
Namu é a primeira das Grandes Deusas-Mães e Criadora dos Sumérios. Seu nome é em geral escrito com o símbolo engur, que também é usado para escrever Apsu. Namu, portanto, personifica o poder das águas do mar e das férteis águas subterrâneas (Apsu), portanto sendo a fonte da vida e de toda fertilidade. Listas de deuses e textos descrevem-Na como a "Mãe que deu origem ao Céu e à Terra", "Mãe, a primeira, que deu à luz aos deuses e deusas e ao universe", "Mãe de tudo o que Existe". Ela é uma deusa sem consorte, matéria-prima de tudo o que existe, personificando o sexo feminino como aquele capaz de criar a vida espontaneamente, tal qual expresso num hino ao Seu templo situado em Eridu,"E-engurra, o útero da Abundância".
Samuel Noah Kramer (History begins at Sumer, 1981, the University of Pennsylvannia Press, Philadelphia) faz-nos as seguintes observações a respeito de Namu:
" primeiro havia o mar primordial. Nada se sabe de sua origem ou nascimento, e parece ser provável que os Sumérios achavam que este mar havia existido eternamente" pg. 82
Thorkild Jacobsen (Treasures of Darkness. 1976, Yale University Press, New Haven, London) descreve Namu como a "deificação das margens dos rios" e das "terras férteis dos pantanais do Sul da Mesopotâmia". Todas estas descrições podem ser resumidas da seguinte forma para o Sul de Mesopotâmia: a criação teve origem e foi executada pelo Divino Feminino, pela Deusa Namu, a partir das águas que simbolizavam fertilidade e abundância, sendo a existência da Deusa Namu algo eterno, desde todos os princípios.
Namu é portanto tão antiga quanto o começo da consciência na Mesopotâmia e tão eterna quanto a própria vida, que Nela teve origem. Esta pode ser a razão por quê Ela quase não aparece nos textos que chegaram até nós: como a Mãe e Origem de toda Criação, Sua presença está em tudo o que existe, não precisando, desta forma, ser mencionada. Um(a) grande criador(a) é em geral reconhecido(a) por seus sucessores e obra, sendo de domínio público a sua contribuição.
Em mito e religião, Namu é a mãe de Enki, o deus da Mágica, das Águas Doces, das Artes e da Sabedoria, e de Ereshkigal, a deusa da Mansão dos Mortos. Namu é também a deusa que tem a idéia de criar a humanidade, para que homens e mulheres auxiliem aos deuses nos árduos trabalhos da existência. Pensando assim, é Ela que vai acordar Enki, para que Ele, Ela e Ninhursag-Ki comecem juntos a conceber a série de operações que irá culminar na criação dos homens e mulheres, segundo os sumérios. .
Em termos históricos, Namu pode provavelmente Ter sido adorada em Eridu antes de Enki, que tomou a maior parte de Suas prerrogativas e funções. Apesar de Seu declínio com a ascenção de Enki no panteão dos deuses, durante o período Neo-Sumério, pelo menos em Ur, o culto a Namu era importante, estátuas sendo comissionadas em Sua honra. O nome de Namu faz parte de muitas listas de famílias importantes, como no caso de Urnamu, que é o nome do rei fundador do período da Terceira Dinastia de Ur, uma das mais importantes e progressistas fases da história da Mesopotâmia.
Texto completo em: http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/ladynamu.html
Shingmoo, a deusa mãe
Os chineses tinham uma deusa-mãe chamada Shingmoo ou “Santa Mãe”. Ela é representada com um filho nos braços e raios de glória ao redor da cabeça. (Gross, The Heathen Religion, p.60)
Devaki, mãe de Krishna
Os fatos narrados ocorreram no norte da Índia, na maior parte nos estados atuais de Uttar Pradesh, Bihar, Haryana, Delie Gujarat.Krishna era da família real deMathura - capital de um conjunto de três clãs: Vrishni, Andhaka e Bhoja - e o oitavo filho da princesa Devaki e o marido Vasudeva, um nobre da corte. No dia do casamento, como é de costume na tradição védica, o primo mais velho, Kamsa, ficou encarregado de conduzir Devaki e o esposo até a nova casa do jovem casal.
O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas (guerreiros), mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal.
No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.
Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.
Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.
E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna.
O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas (guerreiros), mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal.
No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.
Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.
Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.
E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna.
Texto completo em: http://aumagic.blogspot.com.br/2013/01/a-historia-de-krishna.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário