sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Introduzindo um tema difícil - A MORTE

Sequência didática - A morte no Egito Antigo

Falar sobre a morte nunca e fácil, com crianças então, bem complicado. Para introduzir este tema, resolvemos utilizar algo que as crianças do quarto ano A-D-O-R-A-M, as lendárias MÚMIAS. Cercadas de mistérios e mitos, as múmias são uma excelente ferramenta para introduzir o tema.

Começamos com a leitura do  livro: Guia de aventuras Antigo Egito:














Depois assistimos a dois vídeos, um é uma reportagem da "Revista RPC" sobre a Tothmea, múmia egípcia que está em exposição em um museu de Curitiba. O outro vídeo é uma animação, "Múmias Vivas". Estes dois vídeos serviram como disparador para uma rica roda de conversa sobre as múmias reais e as que conhecemos na televisão e nos livros de ficção.

 

 Então, trouxe uma miniatura de sarcófago para que eles pudessem ver e tocar um objeto egípcio (mesmo que fosse uma réplica)

Por fim, fizemos uma experiência. Mumificamos uma maçã:

Ingredientes:

200  gramas de sal
200 gramas de bicarbonato de sódio
1 maçã
1 pote de margarina (vazios e com furos no fundo)

Modo de fazer:

corte a maçã em 4 partes, coloque no pote e cubra com os pós misturados. Deixe tampada em local seco. Em, aproximadamente uma semana o sal e o bicarbonato terão absorvido toda a água da maçã e ela parecerá com uma múmia.











ESTAMOS FICANDO FAMOSOS... rsrs

Na última semana participamos de um encontro de professores de Ensino Religioso da Rede Municipal de Ensino de Curitiba. Compartilhar as experiências é sempre muito bom, é um sinal de que estamos no caminho certo e podemos contribuir com o trabalho de muita gente.

Veja a nota no facebook da ASSITEC:

BLOGS de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Destacamos o trabalho de professores da rede municipal de ensino de Curitiba/PR que além de ministrarem aulas maravilhosas e dentro da proposta atual do Ensino Religioso, compartilham estas experiências em blogs para que todos possam ter acesso e usufruir de suas práticas.

Profª Adriana Mello - http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/
Profª Karin Willms - http://profkarinensinoreligioso.blogspot.com.br/
Profª Eliane Clara Pepino - http://pluralreligioso.blogspot.com.br/

Confiram!
Apresentação de Blogs de Ensino Religioso com Karin Willms do blog Ensino Religioso - um desafio para o Ensino Fundamental, Adriana Mello do blog ENSINO RELIGIOSO EM SALA DE AULA, Elizabeth Cristina Carassai coordenadora do ER darede Municipal e Eliane Clara Pepino Blog Plural Religioso.

Foto: Apresentação de Blogs de Ensino Religioso com Karin Willms do blog Ensino Religioso - um desafio para o Ensino Fundamental, Adriana Mello do blog ENSINO RELIGIOSO EM SALA DE AULA,  Elizabeth Cristina Carassai coordenadora do ER darede Municipal e Eliane Clara Pepino Blog Plural Religioso
QUE ORGULHO EM FAZER PARTE DESSA EQUIPE!!

Barbie,a religião plástica

Dia desses, lendo postagens no facebook, me deparei com a reportagem sobre uma exposição de arte. Nesta exposição, que só será aberta ao público em 11 de outubro mas já está causando polêmica, dois artistas plásticos Pool Paolini e Marianela Perelli transformaram Ken e Barbie em divindades de diferentes religiões.

Considerados por alguns críticos, em geral religiosos, como de mau gosto, a exposição "Barbie, a religião plástica" revelará à cidade de Buenos Aies, 33 bonecas de maneira inusitada (infelizmente não consegui fotos de todas). Segundo os artistas, se há Barbie bombeira, Barbie médica, Barbie mãe, etc. por que não haveria versões religiosas da boneca?
Não sei vocês, mas fiquei louca de vontade de ver estas bonecas nas prateleiras das lojas, com certeza compraria todas.
























quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Dicas de leitura - parte III - Cosac Naify

Título do Livro
Minhas contas tematiza a tolerância religiosa ao contar a história de uma amizade abalada pelo preconceito. O livro revela-se ainda uma bonita celebração da cultura africana, tão importante para a formação da identidade brasileira. Pedro e Nei são "dois furacõezinhos" inseparáveis. Mas a mãe de Pedro o proíbe de brincar com o amigo por causa dos fios de contas que ele usa. As cores e os objetos do candomblé foram o ponto de partida para Daniel Kondo conceber as ilustrações, que demonstram as características de importantes orixás. As dezoito divindades que participam da história aparecem ao final em pequenas ilustrações e textos explicativos. Na quarta capa, a escritora Heloisa Prieto confirma a relevância da obra: "O texto comove ao apontar para uma responsabilidade que é da conta de todos nós: o direito à liberdade".
Título do Livro
“Por que eu não podia ser igual a uma princesa?”, é a pergunta da protagonista deste livro e de muitas meninas reais que aparentemente não se encaixam nos padrões de beleza que veem na televisão e nos livros: cachos dourados, rosto fino, pele clara... Quando vai até a casa da avó com este questionamento na ponta da língua, a menina vive uma transformação ao descobrir a história de princesas africanas que existiram de verdade e até vieram para o Brasil. Explorando elementos poucos conhecidos da cultura africana, Luiz Antonio fala de busca da identidade. Para princesas de todas as etnias.
Título do Livro
Nada melhor do que conhecer uma aldeia Ikpeng tendo por guias as próprias crianças indígenas. Neste livro, adaptado e ilustrado por Rita Carelli, o leitor é apresentado a Yampï, Yuwipó, Kamatxi e Eruwó, que nos convidam a visitar a casa do cacique, tomar banho de rio e comer frutas no pé. Entendemos as tarefas dos homens e das mulheres – e como os meninos e as meninas também colaboram com os afazeres do dia a dia, sem deixar, é claro, de se divertir com os brinquedos que eles mesmos constroem.
Título do Livro
Adaptado por Ana Carvalho e ilustrado por Rita Carelli, o terceiro livro da coleção acompanha os meninos Panará em uma brincadeira muito séria. Ao reviver a antiga guerra de seu povo contra os Txucarramãe, seus velhos inimigos, os meninos da aldeia pintam o corpo, cortam os cabelos, fabricam as armas para celebrar a história, que se torna presente. Em meio a falsos golpes de borduna e muita correria, não faltam boas doses de risada.
Título do Livro
Adaptado e ilustrado por Rita Carelli, o primeiro volume da série Um dia na aldeia, conta a história do Akykysia, o monstro canibal que mora na floresta e tudo vê. Isso quem narra são os anciões do povo Wajãpi, lembrando uma história que aconteceu há muito tempo com seus antepassados, quando encararam de perto a fúria do dono da caça. A história diz ainda que um menino esperto descobriu o esconderijo do monstro, e assim os Wajãpi puderam caçá-lo. Apesar disso, os mais velhos acreditam que o Akykysia continua até hoje à espreita na mata...
Título do Livro
Todos conhecem as façanhas de Zeus, Ártemis, Atena, Hermes, Dioniso, Héracles, Teseu, Perseu, Odisseu, Aquiles e Páris. Mas o que pouca gente sabe é que eles tiveram pais, irmãos e uma infância prodigiosa. Neste livro, o leitor descobrirá episódios pouco conhecidos sobre a infância desses deuses e heróis gregos: pais com ciúmes dos filhos, um irmão passando a perna no outro, crianças abandonadas. Mas também havia a doçura da mãe, a homenagem carinhosa à amiga, o orgulho do avô coruja. As ilustrações de Felipe Cohen recuperam arquitetura, objetos, símbolos e adornos característicos da cultura grega. Há ainda a genealogia dos deuses e o parentesco dos heróis, texto sobre as tradições na Grécia, além de fontes de pesquisa e sugestões de leitura. Para ser lido por estudantes, professores, e por qualquer pessoa que aprecie uma boa história.
Título do Livro
Eduardo Galeano, um dos escritores uruguaios mais importantes no cenário literário contemporâneo, presenteia as crianças com esta narrativa de renovação. O poeta Ferreira Gullar assina a tradução, leve e cuidadosa, que, junto com as esculturas coloridas em madeira do espanhol Antonio Santos, compõem o cenário para a história de um papagaio distraído que morre ao cair em uma panela quente, entristecendo todos ao seu redor. É a comoção geral o principal ingrediente para o oleiro do Ceará ressuscitar a ave, com cores novas e cheias de significado. Galeano nos conduz por esta fábula emocionante, inspirada num poema em cordel que ouviu num mercado no Nordeste brasileiro, em uma visita ao país. História da ressurreição do papagaioé uma lenda sobre o talento humano para transformar e recriar, por meio das emoções. 
Título do Livro

Inspirado em uma lenda “verdadeira” sobre um lugar encantado onde as baleias-cinzentas vão parir seus filhotes, o francês J.M.G. Le Clézio, prêmio Nobel de literatura, faz em Pawana um comovente depoimento sobre a caça a estes animais e sobre a agressão à natureza por meio de um relato de viagem. 
A história rememora um episódio de 1856, quando a América assistia à colonização da costa da Califórnia. O capitão do navio Léonore, Charles Melville Scammon, movido pela curiosidade e espírito aventureiro, parte com sua tripulação em busca desta enseada desconhecida, do paraíso escondido entre as rochas do litoral. O texto ágil e pungente de Le Clézio nos transporta para dentro dos baleeiros, de onde presenciamos as belas descrições da Lua sobre a laguna, e o doloroso relato do sangue tingindo a água. As impactantes ilustrações de Guazzelli imortalizam o paraíso como ele foi um dia.

Título do Livro
Prêmio Hans Christian Andersen pelo conjunto da obra, o alemão Wolf Erlbruch dá sequência, neste lançamento, às suas inquietações sobre o nosso lugar no mundo. Se em A grande questão procurava respostas para "por que viemos ao mundo?", em O pato a morte e a tulipaquestiona "para onde vamos" por meio de uma amizade incomum. Se dizem que a morte nunca atrasa, o autor nos mostra que, ao conhecer e se encantar com um pato, ela perde a noção do tempo e até desfruta um pouquinho da vida. O pato a ensina a mergulhar no lago, subir em árvores e tirar uma soneca. E onde a tulipa entra nesta história? A resposta cabe ao leitor. 

1ª reimpressão, 2012
2ª reimpressão, 2013

Título do Livro
Antes de William Faulkner (1897-1962), um dos maiores escritores do século XX, escrever os romances que lhe renderam o Prêmio Nobel de Literatura, ele se dedicou a esta novela infanto-juvenil que já anunciava seu extraordinário domínio da prosa. No dia do seu aniversário, a menina Dulcie desperta com a presença de Maurice, um estranho garoto ruivo que lhe promete uma jornada inesquecível em busca da Árvore dos Desejos. Outras crianças se juntam à caravana rumo à floresta, onde conhecem diversos seres curiosos.

A Árvore dos Desejosalterna o fantástico com o real, em personagens que encolhem, pôneis e escadas que cabem dentro de sacolas, lerofantes (sim, uma espécie de elefante), rio correndo na vertical e... uma árvore mágica. Por meio de uma narrativa fluente e sem intervalo, Faulkner brinca com o verdadeiro e o imaginário, uma espécie de reflexo de nossos desejos. As figurativas ilustrações de Guazzelli potencializam o onírico da obra. Um Faulkner diferente, para marcar a infância, porta de entrada para sua literatura madura.

1ª reimpressão, 2011
Título do Livro
O belga Bart Moeyaert achou um modo original de narrar os sete dias da Criação. Partindo do texto bíblico, o livro é um diálogo entre Deus e o Homem. Moeyaert recontou em palavras o oratório do austríaco Franz Joseph Haydn, A Criação (1798). A leveza de Haydn é percebida no tom da fala deste Deus bonachão e de sorriso largo, como o traço do ilustrador alemão Wolf Erlbruch o representa. O contraponto é o Homem pequenino e assustado diante do fenômeno que testemunha: a criação de todas as coisas. 
Título do Livro
Agbalá é uma palavra da língua iorubá e significa o pedaço da África plantado dentro de cada negro que veio para o Brasil durante a escravidão. Neste volume, Marilda Castanhalança um novo olhar sobre a trajetória desses povos e convida o leitor a adentrar esta cultura tão importante para a formação da identidade do nosso país. A autora aborda singularidades como: por que alguns negros eram obrigados a dar voltas ao redor de árvores antes de deixar o continente africano rumo à escravidão no Brasil? Por que algumas crianças recebiam o nome em saudação à natureza? Como os negros negociavam a compra da carta de alforria? Por que não podiam andar calçados? Como conseguiam escapar e formar os quilombos? Que divindades cultuam? Por que oferecem alimentos a elas? Por que utilizam trajes diferentes e mantos coloridos? As ilustrações, em tons vibrantes, baseiam-se em pinturas, esculturas e objetos de artistas afro-brasileiros. 
1ª reimpressão, 2011
 Título do Livro
Sem palavras. Assim é contada a história em Onda, livro-imagem da jovem coreana Suzy Lee. Hit dos verões (e invernos) em diversos países, publicado originalmente nos Estados Unidos, já ganhou outras versões pelo mundo. Ao todo, são 100 mil exemplares vendidos, em apenas um ano. Universal como o mar, as imagens relatam o primeiro encontro da menina com o oceano. Com poucos traços a carvão, Lee ilustrou em azul, preto e branco o ruído das águas, o bater de asas das gaivotas, o vento que balança o vestido da criança e a conversa silenciosa que se estabelece ao longo da narrativa. Detalhista, manuscreveu o título das edições estrangeiras, inclusive o deste.

1ª reimpressão, 2010

Prêmios e menções:
Melhor Livro Ilustrado 2008 - lista The New York Times
Melhor Livro do Ano 2008 - Álbum Ilustrado Infantil - Publishers Weekly
Melhor Livro Infantil do Ano 2008 - Kirkus Review
Título do Livro
Este guia ilustrado mostra o dia-a-dia de uma criança do outro lado do mundo. Yumi, uma simpática japonesinha de sete anos, nos convida a conhecer um pouco da cultura de seu país. O roteiro inclui visita à casa dela - onde nos mostra seu quarto, as delícias que a mãe prepara na cozinha, o banheiro e a forma diferente de tomar banho -, à escola - lá, os alunos ajudam a limpar a sala de aula, o pátio e os corredores - e a pontos importantes da cidade, como os banhos públicos, os centros comerciais e as grandes lojas. Yumi revela também tudo sobre as datas comemorativas e as diferentes formas de escrita japonesa, além de ensinar a fazer algumas dobraduras em origami. Boa maneira de familiarizar as crianças com a diversidade. Recomendado para todos que não dispensam uma boa viagem pelos livros.

"Minhas imagens do Japão é um ensaio de antropologia cultural para crianças."
Jo Takahashi

2ª reimpressão, 2010
Título do Livro
Segundo a mitologia hindu, o yoga foi um presente dos deuses para celebrar a felicidade. Neste livro, Katia Canton apresenta a história e origem deste exercício corporal e espiritual, além de encaminhar para os primeiros passos da prática. Para as crianças, o yoga certamente se mostrará tão divertido quanto uma partida de futebol ou uma brincadeira de pega-pega. Com a diferença de que se trata de um momento de concentração e autoconhecimento: um convite à expressão do corpo. Yoga para crianças resgata elementos da cultura hindu, explicando o significado de cada movimento dentro de sua história. O cuidado em preservar esta história pode ser percebido tanto no projeto gráfico como nos verbetes, cujos títulos também estão escritos em sânscrito (assim como o mantra da paz no fim do livro). O fotógrafo Tadeu Jungle clicou as crianças praticando os exercícios, e o resultado é uma gostosa brincadeira. Um livro que transforma o corpo em poema vivo. Para experimentar.
Título do Livro
O dia-a-dia da ovelha Selma é aparentemente comum: ensinar as crianças a falar, praticar um pouco de esporte, conversar com a vizinha, comer grama, dormir profundamente. A diferença está na satisfação com que ela realiza essas atividades. Selma aprecia a vida em sua essência e, por isso, vê beleza naquilo que é comum. E nem se tivesse mais tempo ou se ganhasse na loteria ela mudaria seus hábitos. Comeria mais grama, conversaria mais com as crianças, dormiria mais e continuaria praticando - um pouco - de esporte. As ilustrações da autora, de beleza singela, retratam uma Selma rechonchuda, simpática e muito carismática. Jutta manuscreveu o texto em português, um detalhe simples que conferiu vivacidade e deu um tom pessoal à edição. É impossível não se tornar adepto dos princípios desta charmosa e fiel defensora do jeito simples de viver. Para os filhos lerem aos pais.

2ª reimpressão, 2010
Título do Livro
Com extrema delicadeza, Wolf Erlbruch coloca o leitor na condição de um entrevistador. Os pais, a avó, o gato, o soldado, a pedra... cada um tem a sua resposta para a grande questão: por que viemos ao mundo? As respostas são ora diretas, como a do padeiro que diz estar aqui "para acordar cedo", ora insólitas, como a do pato, que diz não ter "a menor ideia". Fazendo uso da colagem e do desenho, esse livro é uma bela e divertida introdução à filosofia. Para curiosos de plantão.

1ª reimpressão, 2012 
Título do Livro
A árvore generosa é uma fábula em preto-e-branco sobre a amizade, a consciência ecológica e a passagem para a vida adulta. Os estreitos laços que aproximam o menino e a árvore transformam-se, pouco a pouco, em distância e silêncio. Ela sempre acolhe e oferta; ele tudo pede e retira. A árvore propõe uma relação de troca sincera e desinteressada - essa que o menino parece desaprender quando vira homem. No Brasil, a delicada narrativa criada por Silverstein foi traduzida pelo renomado escritor mineiro Fernando Sabino. Pautando-se pelo respeito aos leitores, a nova edição da Cosac Naify restabeleceu o formato original (e generoso) do livro. Para além das questões ecológicas, ele sugere um horizonte de cidadania e responsabilidade social em escala planetária.
Título do Livro
Neste livro, que já vendeu mais de 13 mil exemplares no Brasil, a autora resgata a tradição do feriado de Kwanzaa, comemorado por afro-descentes das Américas, e cria um conto sobre como os membros de uma família podem unir-se em benefício de toda a comunidade. Sete irmãos da tribo Axânti, que não conseguiam se entender nunca, recebem um testamento curioso do pai: até o pôr do sol daquele dia, os irmãos teriam de aprender a fazer ouro com sete novelos de fios coloridos. Diante da impossibilidade individual de fazer uma peça com apenas um novelo, os irmãos finalmente se unem e fazem um tecido multicolorido, o mais bonito já visto em sua terra. Talvez a razão do sucesso de Os sete novelos: Um conto de Kwanzaa seja o fato de inserir-se bem nos debates sobre a “aldeia global” e a importância da aceitação e da cooperação entre os povos que fazem parte dela, partindo de um contexto cultural específico – o africano – para desenvolver conceitos universais. 
Título do Livro
O autor retoma textos do Talmude, código da religião judaica criado no século V, para abordar algumas passagens da Torá, conjunto de escrituras sagradas que existiriam antes mesmo de o mundo ser criado. Sete rabinos se reúnem para repetir um ritual tão antigo quanto a própria Criação: contar histórias. Surgem, assim, as narrativas da Lua narcisista, que quer ser maior do que o Sol; da dúvida divina sobre onde em Adão sopraria a alma; do Senhor do Bom Nome, fundador do hassidismo, e outros mitos. Partindo de símbolos tradicionais, o artista plástico Sérgio Sister criou desenhos abstratos para as histórias dos rabinos, em tons de ouro, prata e azul.

1ª reimpressão, 2011
Título do Livro
As tranças de Bintou é um dos maiores sucessos do catálogo infantojuvenil da Cosac Naify, com mais de 70 mil exemplares vendidos, adquirido pelo governo brasileiro para equipar bibliotecas públicas e adotado em dezenas de escolas de todo o país. A nova edição contém texto de orelha do antropólogo e professor da Unesp Omar Ribeiro Thomaz. A autora Sylviane A. Diouf, estudiosa da cultura e da história da África, nos apresenta Bintou, uma menina negra que não se contenta com seus birotes no cabelo e sonha usar tranças como sua irmã mais velha. A história encanta pela maneira cuidadosa e doce com que trata, a partir de um contexto cultural específico, um momento universal: a passagem da infância para a adolescência. Um livro que nos revela a beleza de cada fase da vida e nos permite repensar o Brasil por meio dos costumes africanos. 

2ª reimpressão da 2ª edição, 2012 
Título do Livro
Na cultura africana, cada ser humano está sob a proteção de um dos dezesseis príncipes, o seu padrinho do destino, cuja missão era colecionar histórias. No Brasil, os pais e mães-de-santo do candomblé são os sucessores dos príncipes africanos. É a partir desta premissa que o sociólogo Reginaldo Prandi reuniu os contos do livro, ilustrados por Paulo Monteiro.

5ª reimpressão, 2011

http://editora.cosacnaify.com.br/HomeSecao/13/CHILDREN.aspx