segunda-feira, 14 de março de 2016

Pintura Corporal

(Sugestão de atividade)




Pintura Corporal
A pintura corporal é uma manifestação cultural presente em várias sociedades, como os indígenas, hindus, africanos e na sociedade ocidental por meio da maquiagem e da tatuagem.
Os índios utilizam a pintura corporal como meio de expressão ligado aos diversos manifestos culturais de sua sociedade. Para cada evento há uma pintura específica: luta, caça, casamento, morte. Todo ritual indígena é retratado nos corpos dos mesmos na forma de pintura, é a expressão artística mais intensa dos índios. A tinta é feito de urucum, jenipapo ou babaçu na maioria das vezes.
A cultura hindu também utiliza a pintura corporal, nos casamentos, em que as noivas são pintadas por todo o corpo com desenhos decorativos que representam sorte para a noiva e um rompimento com a antiga vida em família e para exibir a condição da mulher casada, um sinal vermelho no centro das sobrancelhas. Quando uma mulher hindu se casa, ela passa a fazer parte da família de seu marido, e deixa de ser integrante de sua família biológica, e as pinturas são como uma representação desse ritual de passagem para ela.
Assim como os indígenas, muitas tribos africanas também usam a pintura corporal com significados particulares a cada evento, e para embelezar-se. A natureza também é muito retratada nesse tipo de pintura corporal. As pinturas africanas são feitas com vegetais, barro, ocre vermelho e amarelo extraídos de rochas vulcânicas, cal branca e seiva de algumas plantas que possuem pigmentos fortes.
Analisando estes tipos tradicionais de pintura corporal é possível notar o choque cultural existente entre as sociedades, e observar também como é mutável o conceito de beleza. No entanto, a pintura corporal na sociedade contemporânea ocidental baseia-se nos mesmos princípios de embelezar-se e expressar algo.
A maquiagem sempre foi um artifício feminino de beleza. As técnicas de maquiagem crescem ininterruptamente e seguem tendências e padrões. Entretanto, não apenas as mulheres utilizam a maquiagem, o teatro, o cinema e a fotografia também a utilizam para fins artísticos, para expressar ideias, enfatizar o desejado nas imagens e fazer referências sócio-culturais a depender da manifestação.
A tatuagem não é uma manifestação pertencente exclusivamente à sociedade contemporânea como pode se pensar. Estima-se que ela tenha surgido por volta do ano 3000 a.C. no Egito, em rituais ligados à religião. Todavia, a popularização da tatuagem, característica da sociedade contemporânea ocidental, também está ligada ao desejo de expressar algo, um estilo, uma opinião, etc., muitas tribos urbanas têm a tatuagem como marca de seu estilo, como uma patente.
A pintura corporal esteve inserida em diversos momentos por toda a história da humanidade, sendo utilizada de diferentes formas e com diferentes intuitos. Mas com intenções básicas comuns a todos os tipos de manifestação da mesma. A pintura corporal é mais que uma mera característica de manifestação cultural da humanidade, é parte integrante da formação da maioria das sociedades.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_corporal
http://ellenpeliciari.arteblog.com.br/3604/Tecnica-de-Pintura-Corporal/

PATAXÓS

A pintura corporal é um bem cultural de grande valor para nós Pataxó. Ela representa parte de nossa história, sentimentos do cotidiano e os bens sagrados. Usamos a pintura corporal em festas tradicionais na Aldeia como em ritos de casamento, nascimento, comemorações, dança, luta, sedução, luto, proteção, etc. Temos pintura para o rosto, braço, costas e até mesmo para as pernas. Usamos pinturas específicas para homens e mulheres casados e solteiros. As pinturas têm diversidade de tamanho e significados.
Fonte:http://povosdaantigaamerica.blogspot.com.br/2013/04/etnia-pataxo.html

MEHNDI

Um dia antes de seu casamento, a noiva indiana tem mãos, braços e pés pintados por amigas e mulheres da família. Sua pele ganha a decoração de elaborados desenhos, cheios de beleza e significado. Chamada de mehndi, essa arte milenar de pintura corporal usa os grafismos de henna para, além de enfeitar a mulher, protegê-la e trazer boa sorte na vida nova que se inicia. Depois de feita, a tatuagem leva cerca de dez dias para sumir e, tradicionalmente, só é permitido à noiva retomar as tarefas domésticas após os desenhos terem desaparecido completamente da pele. Além de aparecer em casamentos, a pintura é utilizada também em ocasiões como enterros e batizados.
Fonte:http://www.triada.com.br/espiritualidade/fe_oriental/aq173-201-925-6-icones-da-india-simbolos-e-tradicoes.html




EFUN

Efun é um pó retirado de calcário, que são encontrados na natureza em várias cores, também chamada de tabatinga. É utilizado na feitura de santo que serve para pintar o corpo do neófito, chamada de efun fun (pó branco).
Efun (barro branco encontrado no fundo dos rios); foi o primeiro condimento utilizado antes da introdução do Sal. Muito usado em Ebós elaborados para aos Orisá-funfun (Orisa’s dos primórdios). O efun simboliza o Dia, por isso, quando em pó, seja soprado ou friccionado seco é utilizado com o objetivo de expandir, vitalizar, iluminar, clarear, despertar, avivar. 
Já o Efun molhado com água pura ou com o soro do Igbin é utilizado para acalmar, tranquilizar, adormecer, suavizar, abrandar, repousar, proteger. Por isso que a cabeça do Yawo em reclusão deve permanecer coberta de pó de Efun o Dia, e durante a noite coberta com Waji e pequenas marcas de Efun.
Essas pinturas também representam uma forma de proteção contra as forças maléficas das três principais Iyami Àjé (as feiticeiras) impedindo-as que pousem sobre as pessoas e uma das principais características destas pinturas, tem como objetivo vincular todo o Asè transmitido ao noviço durante os ritos da iniciação.
Significando uma forte ligação com OSALÁ.
Fonte: http://osmisteriosdaafrica.blogspot.com.br/2016/03/efun.html



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