terça-feira, 29 de julho de 2014

FAMÍLIA - NOVAS RELAÇÕES

FAMÍLIA - NOVAS RELAÇÕES

Família - Novas Relações
Atualmente é fundamental sermos flexíveis, compreendermos as novas relações familiares que se estabelecem e reconhecer a pluralidade que existe nestas relações, pois, criar resistência a este fato só prejudica as crianças e adolescentes. Mesmo que no núcleo familiar eles convivam com a chamada “família tradicional”, composta por pai, mãe e irmãos, na escola e no convívio social a realidade é outra, independente do nível socioeconômico das pessoas. A resistência só ajuda a construir preconceito e desafetos, dificultando o desenvolvimento psicossocial dos jovens.
Padrões familiares na atualidade             
Sociólogos e outros estudiosos do assunto afirmam que, na sociedade atual, o que caracteriza a família e o casamento é justamente a ausência de um padrão ou modelo dominante, seja no que se refere à sua constituição ou às regras que se estabelecem nos núcleos familiares.
Assim, temos as denominada famílias monoparentais, formadas após o divórcio ou separação, situação em que o pai ou a mãe assume os cuidados em relação aos filhos. Neste caso se encaixam também as famílias em que um dos pais é solteiro e o outro nunca assumiu a parentalidade. Segundo senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, nas famílias monoparentais, as formadas por mães e filhos é significativamente maior do que aquelas formadas por pais e filhos, apesar do estudo demonstrar significativa evolução deste segundo grupo.
Outra apresentação familiar que podemos mencionar é a família reconstituída, que na verdade já ocorre há algumas décadas, formada pelos recasamentos, quando o casal se separa e cada um ou pelo menos um deles vai constituir uma nova família. Com as novas uniões, os relacionamentos ampliam-se, pois há os filhos do casal original, os filhos dos outros casamentos dos parceiros e, possivelmente, haverá os filhos do casal atual, estabelecendo-se novas relações. Nesses recasamentos é importante que o novo casal tenha maturidade e saiba lidar com situações de ciúmes e disputas entre os filhos, que na maioria das vezes acontecem, mas nada que uma conversa amigável e sincera não possa resolver.
As uniões consensuais também são muito comuns atualmente em casais que preferem não realizar o matrimonio legal. Esse tipo de compromisso é o que ocorre entre casais, tanto em uma primeira união como entre casais que estão reconstituindo suas famílias.
Está cada vez mais comum o tipo de família formada somente por casais sem filhos por opção, que estabelecem outros planos de vida, relacionados às necessidades pessoais, à busca por independência social e financeira etc.
Outra configuração familiar atual é a formada por casais homossexuais, a também chamada de união homoafetiva, em que pessoas do mesmo sexo decidem constituir família, muitas vezes com filhos que já vêm de outro casamento heterossexual de um dos dois indivíduos que formam o casal ou mesmo pela adoção de filhos.
Ainda há questionamentos a respeito da influência das novas estruturas familiares na vida dos jovens e do quanto isso afetaria sua estrutura psicológica, mas, muitos profissionais da área são categóricos em afirmar que o mais importante em qualquer relação familiar é cultivar o afetoa honestidadea confiança e a maturidade. Estes aspectos fortalecem a autoestimados jovens, dando base para construção de valores positivos.
 
Curiosidades
Os homens primitivos, apesar de viverem agrupados, não tinham noção do que conhecemos hoje como “família”. O termo surge pela primeira vez no Século XIII, tornando-se, a partir daí, referência de identidade de qualquer indivíduo.
(http://www.smartkids.com.br/especiais/familia-novas-relacoes.html)
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