Assim como todas as religiões, os Jogos Olímpicos afirmam a diversidade, a universalidade humana e o anseio pela transcendência
As Olimpíadas são a expressão máxima do anseio humano pela
transcendência, e guardam muitas semelhanças com um festival religioso,
tanto as da Grécia antiga quanto as modernas.
Durante as Olimpíadas, pessoas de vários países e realidades diversas
colocam suas diferenças de lado para celebrar o comprometimento com um
único e nobre ideal. Os Jogos Olímpicos foram criados para exaltar a
inspiração, a generosidade e a positividade.
Assim como todas as religiões, eles afirmam a diversidade e a
universalidade humana. A diferença é que, graças à televisão, toda a
população mundial participa desta celebração.
Pierre de Coubertin, o nobre francês responsável por trazer as
Olimpíadas para a era Moderna, nunca escondeu que lutava contra o
monoteísmo, em sua visão um dos maiores erros da humanidade. A proposta
de Coubertin era fazer dos Jogos uma religião. Segundo ele, essa deveria
ser a essência primordial das Olimpíadas.
E ele não estava errado. A dimensão espiritual está visível nas
competições. Até mesmo na aversão a trapaças. Na Grécia antiga, quando
um competidor era flagrado trapaceando, uma estátua de Zeus, o pai de
todos os deuses gregos, tinha de ser erguida como forma de reparar o
erro. Ainda hoje, o tom de sacrilégio é o mesmo em relação às trapaças.
Atualmente, elas são vistas como a perversão de uma obrigação sagrada.
Texto disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/olimpiadas-sao-como-uma-religiao/
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