Santa Muerte
Santa Muerte é uma figura sagrada venerada no México, provavelmente um sincretismo entre crenças católicas e mesoamericanas.1 A cultura mexicana mantém desde a era pré-colombiana uma certa reverência em relação à morte,2 manifestada em celebrações sincréticas como o Dia dos Mortos.3 Entre os elementos católicos da celebração está o uso de esqueletos para lembrar as pessoas de sua mortalidade.4
A Santa Muerte geralmente aparece como uma figura esquelética,
vestida com um longo manto e carregando um ou mais objetos, normalmente
uma gadanha e um globo.
O manto costuma ser branco, mas representações da figura variam
significantemente de pessoa a pessoa de acordo com o pedido do devoto ou
do ritual a ser apresentado.5
Como o culto a Santa Muerte era clandestino até recentemente, a maioria
das preces e outros rituais eram feitos de forma privada, em casa.4 Entretanto, nos últimos dez anos, a veneração tornou-se mais pública, especialmente na Cidade do México. O culto é condenado pela Igreja Católica no país, mas está firmemente entranhado nas tradições das classes baixas e marginalizadas do México.1 O número de fiéis da Santa Muerte cresceu nos últimos vinte anos, chegando a aproximadamente dois milhões de seguidores,2 além de atravessar fronteiras, alcançando as comunidades mexicanas dos Estados Unidos.3
Origens
De forma similar a outras culturas pelo mundo, deidades pré-cristãs no México são algumas vezes sincretizadas como santos. Por outro lado, na Espanha a expressão santa muerte
pode ser simplesmente interpretada como "a sagrada morte". Desta forma,
Santa Muerte pode ser simplesmente uma representação da reinterpretação
folclórico-religiosa da prática da Igreja Católica Romana de orar para receber um morto em estado de graça.6
Santa Muerte é também adorada pela Iglesia Católica Tradicionalista
Mexicana-Estadounidense, uma igreja sem relação com a Igreja Católica
Romana.7
Aparência
Santa Muerte é geralmente vestida como o anjo da morte, carregando uma gadanha e uma balança (que pode ser reminiscente de São Miguel. Ela também pode estar vestida com um manto vermelho e uma coroa dourada; nesta forma, a veem como uma variação da Virgem Maria.
Estátuas de Santa Muerte são confeccionadas em vermelho, branco,
verde e preto, para o amor, sorte, sucesso financeiro e proteção.
Oferendas à Santa Muerte incluem rosas, maconha, cigarros, frutas, doces e tequila. Santuários
em homenagem a Santa Muerte são adornados com rosas vermelhas, cigarros
e garrafas de tequila, e velas queimam em adoração. Por todo o México e em parte dos Estados Unidos (especialmente em comunidades de imigrantes mexicanos), são vendidos itens como cartas, medalhas e velas relacionados à santa.8
Santa Muerte é frequentemente tomada por padroeira por traficantes,
sequestradores e outros criminosos, ou por pessoas que vivem em
comunidades violentas.9 Muitos dos altares dedicados a La Santissima Muerte podem ser encontrados ao longo das estradas no nordeste do México, e foram construídos por traficantes.10
Destruição de altares
Em 24 de março de 2009, autoridades mexicanas destruíram 30 capelas dedicadas a Santa Muerte nas cidades de Nuevo Laredo e Tijuana em resposta às suas fortes associações com traficantes de drogas e a pedido de moradores locais.11
José Manuel Valenzuela Arce, um pesquisador do Colegio de la Frontera
Norte, fez um comentário sobre a ação: "a destruição dessas capelas não
vai diminuir em nada o crime... alguém que está indo cometer um crime
poderia ir tanto a uma capela de Santa Muerte quanto a uma Igreja
Católica, ou simplesmente não ir a lugar nenhum".12
Morte e esquecimento
Em “Os Nomes”, o poeta Manuel Bandeira escreveu:
“Duas vezes se morre:
Primeiro na carne, depois no nome.
A carne desaparece, o nome persiste mas
Esvaziando-se de seu casto conteúdo
– Tantos gestos, palavras, silêncios –
Até que um dia sentimos,
Com uma pancada de espanto (ou de remorso?)
Que o nome querido já não nos soa como os outros”.
Se há uma certeza absoluta, esta é a finitude. Porém, não deixa de ser interessante como a encaramos. Somos conscientes de que chegará a hora final. E, para aumentar a nossa angústia, também sabemos que não é uma hora marcada. Pode ser daqui a um segundo, como pode demorar anos.
Primeiro na carne, depois no nome.
A carne desaparece, o nome persiste mas
Esvaziando-se de seu casto conteúdo
– Tantos gestos, palavras, silêncios –
Até que um dia sentimos,
Com uma pancada de espanto (ou de remorso?)
Que o nome querido já não nos soa como os outros”.
Se há uma certeza absoluta, esta é a finitude. Porém, não deixa de ser interessante como a encaramos. Somos conscientes de que chegará a hora final. E, para aumentar a nossa angústia, também sabemos que não é uma hora marcada. Pode ser daqui a um segundo, como pode demorar anos.
Alguns indivíduos temem mais o esquecimento do que a morte.
Permanecemos na memória dos que vivos através das nossas obras e pelo
sentimento dos mais próximos. Mas, por mais que nos amem, a vida
continua e tem sua dinâmica própria. Com o tempo, nos relegam a segundo
plano. É normal e seria egoísmo esperar que deixem de viver as suas
vidas. Nos esquecerão!
E se tivéssemos como registrar a nossa memória e esta pudesse ser
codificada e editada para a posteridade? Algo como as biografias e
auto-biografias, com a diferença de que um “editor” tem o filme inteiro
da nossa vida, sem cortes, em suas mãos. O seu trabalho consiste em
selecionar aquilo que as famílias e os mortos desejam. No final, teremos
um filme editado, algo como os melhores momentos de uma vida, segundo a
vontade declarada do morto e/ou da sua família. Então, os nossos
amigos, familiaresetc., serão convidados para uma “sessão de cinema”. Na
tela, a nossa vida tal qual gostaríamos de ser lembrados.
No filme “Violação de Privacidade” (The Final Cut),
é implantado um chip em cada indivíduo, desde o nascimento. Ele grava o
filme da vida, o qual será editado pelo “comedor de pecados”. Caberá a
este profissional ser uma espécie de “confessor moderno”, assistindo a
tudo que fizemos de mais abjeto na vida e que, para o bem da família e
da nossa memória, terá que eliminar da edição final. Como humano não
ficará imune ao que ouve e vê e, assim, carregará a nossa culpa em sua
consciência. Um detalhe importante: para nos resguardar, ele não terá o
implante em sua cabeça.
O recurso tecnológico não nos imunizará da culpa e nem evitará o
destino fatal. Quanto ao esquecimento, nada nos garante que o filme da
nossa vida seja esquecido em meio aos móveis residenciais. Mas, se você
for famoso, talvez seu “filme” se torne objeto de consumo. Como hoje!
Com tudo isso, é admirável como algumas pessoas não percebam a
futilidade da sua aparente superioridade. Talvez seja o medo da morte;
talvez o medo do esquecimento. Como este sentimento geralmente é
acompanhado de arrogância, tudo indica que serão esquecidos.
Ritos Fúnebres |
Desde os tempos imemoráveis, há 50 mil anos
que existe os Ritos Fúnebres até chegar a atualidade, todos os rituais
funerários que hoje se praticam estão baseado em crenças e costumes dos tempos
primitivos. Todos temos incorporados no subconsciente estes Ritos e Costumes que
a modernização foi transformando.
O que desejo expressar é que não devemos permitir a extinção destes ritos
porque isso levaria ao desaparecimento de nossa profissão.
Se devemos contribuir para a atualização e modernização dos cortejos fúnebres como velórios e atenção ao cliente, não devemos deixar de lado as origens das Pompas Fúnebres, motivo fundamental para que nossos clientes solicite nossa assessoria. Para isso é essencial que compreendamos as origens e nos transportemos para a época de cada acontecimento para possamos adapta-lo aos tempos atuais.
Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes épocas, a primeira baseada no temor, onde todos os riscos estavam vinculados a crença de que se estas cerimônias não agradassem aos defuntos estes ficariam na terra e não poderiam descansar na eternidade. A segunda baseada no sentimento de que todos os ritos e cerimônias eram para honrar o ente querido.
Já o Homosapiens (homem primitivo) realizava dois ritos, a inumação e a cremação como na atualidade.
Com o transcorrer dos tempos as antigas civilizações mantiveram os ritos porém começaram a realizar cerimônias nas inumações com a crença de que estas cerimônias agradariam ao morto e contribuiriam para a sua ida para o céu, acreditavam que se a cerimônia não agradasse ao defunto ele se vingaria mantendo-se entre os vivos, por isso as cerimônias se tornaram cada vez maiores dando origem as Pompas Fúnebres.
Os corpos eram cobertos por flores e os cortejos fúnebres e os velórios foram guarnecidos com tochas que depois foram substituídas por grandes velas, pois a crença era que a fumaça que se desprende da tocha ou da vela serviria como guia para que a alma fosse para o céu e que os espíritos reinavam nas trevas, e que mantendo o lugar bem iluminado era um obstáculo a mais para que os espíritos caíssem. Devemos observar que a origem da palavra funerária vem do latim - funus que significa tocha.
Durante o cortejo até os cemitérios, que ficavam sempre em lugares longínquos, com caminhos sinuosos e escarpados para dificultar o regresso do finado, essas velas levadas pelos familiares e amigos acompanhavam toda a trajetória. Se durante o cortejo fúnebre algumas das velas se apagavam era pressagio de má sorte, por esse motivo os cortejos se realizavam numa marcha muito lenta, rito este incorporado a atualidade.
Foram os ritos usados nas antigas civilizações que estabeleceram a ordem dos funerais e que mudaram segundo as crenças costumes e religiões.
Um rito das primitivas civilizações era fazer com que o corpo fosse cremado e sepultado. Em outros lugares se armava uma plataforma sobre a árvore mais alta e se depositava o corpo para que o sol o curtisse e em seguida sendo o mesmo sepultado. Em todos os estudos realizados foi comprovado que os defuntos desde esta época eram acompanhados por flores.
Também em comunidade mais avançada começaram a utilizar-se de ataúdes de junco e logo depois de madeira. A tampa do mesmo era pregada e atada sendo que a utilização destas caixas era evitar que o corpo saísse, e por isso mesmo colocavam muitas pedras sobre o túmulo ou uma única grande pedra onde escreviam mensagens para o defunto, porém todas com sentimento de desculpas. Na atualidade as mensagens são menores porque mudou o conceito e a crença, como veremos mais adiante. Esta etapa dos ritos fúnebres se apoiava na crença de que os defuntos continuavam vivendo no céu, ou na terra como maus espíritos, comprovando que o ser humano sempre acreditou na vida após a morte, sendo que o que mudou nas civilizações e religiões é o modo de vida após a morte.
A outra crença totalmente oposto é que as pessoas após a morte, gozavam de uma vida paradisíaca onde todos iam para o céu dando início a uma segunda etapa nos ritos fúnebres onde se começa a honrar os mortos como na China, Japão e Egito.
São os egípcios que desenvolvem esta última crença utilizando ataúdes munidos de equipamentos para o bem estar do defunto, são eles que implementam as primeiras técnicas de conservação do corpo crendo que se o corpo se mantivessem depois de morto conseguiria viver eternamente, resultando no descobrimento da arte de embalsamar a mais de 6.000 anos originando-se as conhecidas múmias.
Primeiramente extraia-se o cérebro e as vísceras do cadáver que era então lavado com vinho de palma e depois submerso durante 60 dias em uma solução salina chamada Natrón. O corpo se convertia em múmia, contraindo-se ao ponto da pele escura e dura não cobrir nada mais senão o esqueleto. Colocava-se então mirra e outros produtos, enrolava-se em ataduras e se recobria de uma massa branca que se endurecia rapidamente. Colocava-se então dentro do ataúde acompanhado de amuletos para protege-lo na viagem. O escaravelho estava sempre presente entre eles porque ele tinha uma bola de estrume que para os egípcios era o símbolo solar. Este amuleto se converteu no símbolo da ressurreição dos mortos. Os ataúdes eram pintados com uma imagem ou retrato similar ao defunto e adornado com fórmulas na língua hieroglífica que ajudavam os defuntos no além. Estas caixas eram colocadas uma dentro da outra e se o personagem era importante as mesmas eram fechadas num sarcófago de pedra.
Por último levava-se o cadáver para a sua inumação enquanto os membros da família choravam e entoavam cantos fúnebres.
Nos cortejos levavam-se também velas, tochas e ramos de oliveira que simbolizavam a ressurreição. Depois oferecia-se um banquete na casa do defunto onde se vestiam adequadamente colocando colares funerários e realizando-se ritos especiais, difundindo-se a crença de que depois de morrer se desfrutava uma vida eterna em um Egito celestial e perfeito.
As inumações se realizavam em tumbas piramidais majestosas, sendo que as mais antigas eram escalonadas, depois se construíam com as paredes lisas. As pirâmides foram construídas segundo os vários requisitos como passagens e desvios para dificultarem o acesso as câmaras mortuárias.
Como os deuses precisavam saber se o morto era digno de ir para o reino celestial, nas tumbas reais pintavam-se cenas dos deuses e do além, colocavam-se jóias, armas, comidas, roupas, ferramentas e estátuas de escravos, com a crença de que uma vez terminada a tumba o proprietário morria e por esse motivo sempre se juntavam mais pinturas terminando por ser tumbas mais que majestosas.
As pirâmides e as mumificações eram muito custosos pelo que só tinham possibilidades os mais ricos, para o resto da população, se utilizavam diferentes lugares e formas de inumação, como covas, vasilhas e árvores entalhadas porém mantendo-se os ritos de ser acompanhado pelos seus pertences.
Cerimônia = expressão externa de um culto ou religião
Pompa = significa acompanhamento solene e suntuoso
O “Emergence” sugere a continuidade da vida através do uso da
tecnologia. O gás carbônico da atmosfera e da decomposição do corpo é
utilizado para gerar energia e iluminar perpetuamente a lápide na terra.Seu trabalho consiste em uma série de opções para incorporar memoriais e
espaços de homenagens aos falecidos em meio às diferentes localidades
urbanas e sociais.Já a ideia “I wish to be rain” de uma equipe do Reino Unido leva as
cinzas até a troposfera por meio de um balão, misturando-se entre as
nuvens. As cinzas caem com a chuva, promovendo uma última homenagem ao
parente ou amigo.Cada urna guarda os restos mortais de um membro da família e contém uma
tela OLED que informa o nome do falecido junto com uma mensagem que o
representa. Essas informações podem ser modificadas pelos familiares
através de aplicativos que conectam aparelhos celulares com as urnas dos
falecidos.Feito de maneira artesanal, com materiais biodegradáveis, a urna para
cerimoniais na água se decompõe em poucos dias no mar, oferecendo o
fundo dos oceanos como alternativa para o repouso final dos falecidos.O aro, no qual pode ser gravado o nome do ente querido, funciona também
como um sino que emite som sempre que bater o vento, ecoando a memória
do falecido.Se devemos contribuir para a atualização e modernização dos cortejos fúnebres como velórios e atenção ao cliente, não devemos deixar de lado as origens das Pompas Fúnebres, motivo fundamental para que nossos clientes solicite nossa assessoria. Para isso é essencial que compreendamos as origens e nos transportemos para a época de cada acontecimento para possamos adapta-lo aos tempos atuais.
Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes épocas, a primeira baseada no temor, onde todos os riscos estavam vinculados a crença de que se estas cerimônias não agradassem aos defuntos estes ficariam na terra e não poderiam descansar na eternidade. A segunda baseada no sentimento de que todos os ritos e cerimônias eram para honrar o ente querido.
Já o Homosapiens (homem primitivo) realizava dois ritos, a inumação e a cremação como na atualidade.
Com o transcorrer dos tempos as antigas civilizações mantiveram os ritos porém começaram a realizar cerimônias nas inumações com a crença de que estas cerimônias agradariam ao morto e contribuiriam para a sua ida para o céu, acreditavam que se a cerimônia não agradasse ao defunto ele se vingaria mantendo-se entre os vivos, por isso as cerimônias se tornaram cada vez maiores dando origem as Pompas Fúnebres.
Os corpos eram cobertos por flores e os cortejos fúnebres e os velórios foram guarnecidos com tochas que depois foram substituídas por grandes velas, pois a crença era que a fumaça que se desprende da tocha ou da vela serviria como guia para que a alma fosse para o céu e que os espíritos reinavam nas trevas, e que mantendo o lugar bem iluminado era um obstáculo a mais para que os espíritos caíssem. Devemos observar que a origem da palavra funerária vem do latim - funus que significa tocha.
Durante o cortejo até os cemitérios, que ficavam sempre em lugares longínquos, com caminhos sinuosos e escarpados para dificultar o regresso do finado, essas velas levadas pelos familiares e amigos acompanhavam toda a trajetória. Se durante o cortejo fúnebre algumas das velas se apagavam era pressagio de má sorte, por esse motivo os cortejos se realizavam numa marcha muito lenta, rito este incorporado a atualidade.
Foram os ritos usados nas antigas civilizações que estabeleceram a ordem dos funerais e que mudaram segundo as crenças costumes e religiões.
Um rito das primitivas civilizações era fazer com que o corpo fosse cremado e sepultado. Em outros lugares se armava uma plataforma sobre a árvore mais alta e se depositava o corpo para que o sol o curtisse e em seguida sendo o mesmo sepultado. Em todos os estudos realizados foi comprovado que os defuntos desde esta época eram acompanhados por flores.
Também em comunidade mais avançada começaram a utilizar-se de ataúdes de junco e logo depois de madeira. A tampa do mesmo era pregada e atada sendo que a utilização destas caixas era evitar que o corpo saísse, e por isso mesmo colocavam muitas pedras sobre o túmulo ou uma única grande pedra onde escreviam mensagens para o defunto, porém todas com sentimento de desculpas. Na atualidade as mensagens são menores porque mudou o conceito e a crença, como veremos mais adiante. Esta etapa dos ritos fúnebres se apoiava na crença de que os defuntos continuavam vivendo no céu, ou na terra como maus espíritos, comprovando que o ser humano sempre acreditou na vida após a morte, sendo que o que mudou nas civilizações e religiões é o modo de vida após a morte.
A outra crença totalmente oposto é que as pessoas após a morte, gozavam de uma vida paradisíaca onde todos iam para o céu dando início a uma segunda etapa nos ritos fúnebres onde se começa a honrar os mortos como na China, Japão e Egito.
São os egípcios que desenvolvem esta última crença utilizando ataúdes munidos de equipamentos para o bem estar do defunto, são eles que implementam as primeiras técnicas de conservação do corpo crendo que se o corpo se mantivessem depois de morto conseguiria viver eternamente, resultando no descobrimento da arte de embalsamar a mais de 6.000 anos originando-se as conhecidas múmias.
Primeiramente extraia-se o cérebro e as vísceras do cadáver que era então lavado com vinho de palma e depois submerso durante 60 dias em uma solução salina chamada Natrón. O corpo se convertia em múmia, contraindo-se ao ponto da pele escura e dura não cobrir nada mais senão o esqueleto. Colocava-se então mirra e outros produtos, enrolava-se em ataduras e se recobria de uma massa branca que se endurecia rapidamente. Colocava-se então dentro do ataúde acompanhado de amuletos para protege-lo na viagem. O escaravelho estava sempre presente entre eles porque ele tinha uma bola de estrume que para os egípcios era o símbolo solar. Este amuleto se converteu no símbolo da ressurreição dos mortos. Os ataúdes eram pintados com uma imagem ou retrato similar ao defunto e adornado com fórmulas na língua hieroglífica que ajudavam os defuntos no além. Estas caixas eram colocadas uma dentro da outra e se o personagem era importante as mesmas eram fechadas num sarcófago de pedra.
Por último levava-se o cadáver para a sua inumação enquanto os membros da família choravam e entoavam cantos fúnebres.
Nos cortejos levavam-se também velas, tochas e ramos de oliveira que simbolizavam a ressurreição. Depois oferecia-se um banquete na casa do defunto onde se vestiam adequadamente colocando colares funerários e realizando-se ritos especiais, difundindo-se a crença de que depois de morrer se desfrutava uma vida eterna em um Egito celestial e perfeito.
As inumações se realizavam em tumbas piramidais majestosas, sendo que as mais antigas eram escalonadas, depois se construíam com as paredes lisas. As pirâmides foram construídas segundo os vários requisitos como passagens e desvios para dificultarem o acesso as câmaras mortuárias.
Como os deuses precisavam saber se o morto era digno de ir para o reino celestial, nas tumbas reais pintavam-se cenas dos deuses e do além, colocavam-se jóias, armas, comidas, roupas, ferramentas e estátuas de escravos, com a crença de que uma vez terminada a tumba o proprietário morria e por esse motivo sempre se juntavam mais pinturas terminando por ser tumbas mais que majestosas.
As pirâmides e as mumificações eram muito custosos pelo que só tinham possibilidades os mais ricos, para o resto da população, se utilizavam diferentes lugares e formas de inumação, como covas, vasilhas e árvores entalhadas porém mantendo-se os ritos de ser acompanhado pelos seus pertences.
Palavras do nosso
vocabulário relacionadas com o tema:
Rito = é a ordem estabelecida para as cerimônias de uma religiãoCerimônia = expressão externa de um culto ou religião
Pompa = significa acompanhamento solene e suntuoso
Designers imaginam novos métodos de cremação e enterro
Alternativas consideram os problemas contemporâneos do aumento populacional e da agressão ao meio ambiente.
Veja o vídeo de apresentação dos projetos (em inglês)
O método como somos enterrados se mantém inalterado por milênios, mas
é preciso encontrar alternativas mais ecológicas para nossos mortos
antes que a Terra vire um grande cemitério de lápides e covas.
Pensando
nisso, o grupo Designboom, com o auxílio de entidades filantrópicas e
fundações de preservação do meio ambiente, lançou uma competição para
designers com o objetivo de encontrar novas formas de homenagear os
mortos sem agredir tanto a natureza.
Hoje, a prática de enterro e
de cremação dos restos mortais é bastante prejudicial para o ambiente e
também para os organismos vivos, mas a busca por alternativas acaba
encontrando resistência tanto pela indústria estabelecida em torno dos
funerais quanto pela cultura já arraigada entre as pessoas de homenagear
e se despedir de um ente querido por meio desses rituais.
A
iniciativa “Design for Death”, do grupo Designboom, ajuda no processo de
conscientização de que novos métodos precisam ser criados pela própria
saúde do planeta. A competição recebeu um total de 2.050 inscrições e
sete projetos foram contemplados com prêmios, três na categoria “cuidado
ecológico”, três por formas de preservação da memória e um projeto
recebeu o prêmio especial do júri.
Confira abaixo os detalhes dos projetos contemplados:
1. “Emergence”
O
projeto vencedor na categoria ecológica propõe um caixão feito de
materiais biodegradáveis que enriquecem o solo e permitem o crescimento
de plantas e árvores acima da superfície.
2. “Design for Death & Living”
O designer sul-africano
Ancunel Steyn foi ao passado para buscar uma referência conceitual ao
seu projeto, que visa reestabelecer o debate sobre a vida e a morte de
forma mais presente no cotidiano das pessoas.
3. “I wish to be rain”
Há maneiras conhecidas de jogar as
cinzas de um ente querido depois da cremação, desde lançar ao ar ou em
alto-mar. Outras são mais inusitadas, como a proposta da iniciativa Heaven Above Fireworks, que incorpora as cinzas em fogos de artifício.
4. “Family Tree”
O vencedor na categoria de preservação de
memória sugere a construção de uma cadeia de urnas, em formato de
colmeia, representando a árvore genealógica das famílias.
5. “Urn for memorial ceremony on water”
O projeto da húngara Agnes Hegedus é certamente um dos mais baratos e eficientes entre os inscritos na competição.
6. “Souvenair”
O artista francês Chen Jiashan criou um modelo
de urna que se assemelha aos apanhadores de sonhos. A proposta é fazer
com que a representação do falecido esteja sempre presente, em um espaço
visível, podendo até mesmo decorar o ambiente público ou doméstico.
7. “Mushroom Death Suit”
De acordo com Jae Rhim Lee, a
criadora do traje de cogumelo e vencedora do prêmio especial do júri
desta competição, “ao tentar preservar os cadáveres, nós negamos a
morte, envenenamos as coisas vivas e prejudicamos o ambiente”.
Veja a inventora neste vídeo: http://on.ted.com/JaeRhim
A vestimenta desenvolvida por ela utiliza espécies de cogumelo para
tratar as toxinas liberadas pelo corpo e evitar a contaminação do solo. O
“Mushroom Death Suit” é feito de uma camada interna de algodão orgânico
que veste facilmente o corpo. Já a parte externa é revestida de uma
rede de esporos e micélios que permitem o crescimento de cogumelos.
Enterro ecológico: cremação e enterro ficam ambientalmente corretos
As pessoas que se preocupam com o meio ambiente durante a vida
brevemente poderão continuar sendo "verdes" também depois da morte.
Engenheiros europeus desenvolveram dois métodos inusitados de
eliminação do corpo: o primeiro é um método de cremação de baixa
temperatura, e o segundo é um método mais ecológico do que o tradicional
enterro, transformando rapidamente o corpo em uma espécie de adubo.
As duas técnicas foram publicadas nesta semana na revista da American Chemical Society, dos Estados Unidos.
Preocupações fúnebres
A editora da revista, Sarah Everts, comenta o artigo, afirmando que
as pessoas ambientalmente conscientes têm várias preocupações sobre a
cremação e as práticas do enterro.
A alta temperatura da cremação queima muito combustível e emite
dióxido de carbono na atmosfera, o principal gás de efeito estufa. A
cremação também libera no ar o mercúrio das obturações dentárias do
finado.
Outros, prossegue Everts, temem que o formaldeído e outras
substâncias tóxicas que as funerárias usam para preparar os corpos para o
enterro possam "acabar contaminando o ambiente ao redor dos cemitérios"
(sic).
Cremação de baixa temperatura
As novas técnicas já estão sendo lançadas empresarialmente na Europa e nos Estados Unidos.
A cremação de baixa temperatura substitui a queima do combustível e o
calor por uma substância alcalina altamente corrosiva, que literalmente
dilui o corpo.
Como a temperatura utilizada neste novo processo é 80 por cento menor
do que a temperatura da cremação padrão, o processo usa menos energia e
produz menos emissões de dióxido de carbono.
Compostagem póstuma
O outro método, que substitui o enterro tradicional, faz uma espécie
de compostagem do cadáver. O processo começa com o congelamento do corpo
em nitrogênio líquido, quebrando-o em pedaços menores.
A seguir, os restos são secos por um processo chamado liofilização,
por meio do qual a água congelada sublima-se, passando diretamente da
fase sólida para gasosa.
Finalmente, o que sobrou é colocado dentro de um caixão biodegradável
para o enterro, e o ambientalista liofilizado pode descansar duplamente
em paz - consigo e com o meio ambiente.
Eternamente verde: as pessoas que se preocupam com o meio ambiente
durante a vida brevemente poderão continuar sendo "verdes" também depois
da morte.
Cemitério de animais
FILME: O coveiro e o cemitério de animais do RN
Direção/ Roteiro e Produção: Bárbara Medeiros, Dayse Guedes e Ismael Medeiros.
Professor Orientador: Fábio
Câmera e Edição de Imagens: Ademar Gouveia e Hércules Barbosa
"Um Santo Francisco no Sertão" é um vídeo documentário que retrata a história e o trabalho peculiar e inusitado de um coveiro de animais em Carnaúba dos Dantas - RN, sertão nordestino.
O vídeo traz impressões de pessoas da comunidade a especialista sobre o comportamento e as práticas exercidas por Alexandre Lúcio Dantas, sobretudo a encomendação do corpo dos bichos numa missa fúnebre. Apontamos ainda, como são feitos os resgates, os procedimentos de praxe, a ligação do coveiro com os animais e as reações dos donos dos bichos falecidos.
Abre-se também uma discussão acerca do "diferente" e da alteridade nos dias de hoje com base na vida de Alexandre.
Professor Orientador: Fábio
Câmera e Edição de Imagens: Ademar Gouveia e Hércules Barbosa
"Um Santo Francisco no Sertão" é um vídeo documentário que retrata a história e o trabalho peculiar e inusitado de um coveiro de animais em Carnaúba dos Dantas - RN, sertão nordestino.
O vídeo traz impressões de pessoas da comunidade a especialista sobre o comportamento e as práticas exercidas por Alexandre Lúcio Dantas, sobretudo a encomendação do corpo dos bichos numa missa fúnebre. Apontamos ainda, como são feitos os resgates, os procedimentos de praxe, a ligação do coveiro com os animais e as reações dos donos dos bichos falecidos.
Abre-se também uma discussão acerca do "diferente" e da alteridade nos dias de hoje com base na vida de Alexandre.
Porque deixar uma lápide no mundo?
Isso não é uma escultura. É um cadáver mesmo. Trata-se do corpo de
Rosalia Lombardo, uma menina de dois anos de idade que morreu de
pneumonia na Itália em 1920. Rosalia Lombardo é a mais famosa múmia
descoberta numa catacumba de um monastério Siciliano em Palermo. Os
monges apelidaram o corpo de “beleza adormecida”.
Aparentemente foram os sais de zinco que a mantiveram bem preservada, e adicionalmente petrificaram seu corpo como uma estátua de carne e ossos.
Texto completo em: https://sites.google.com/site/ongnovaconsciencia/blog-consciencia/dossiedamorte-acertezadetodososvivos
Mumias nas catacumbas
Até recentemente era um mistério o porque de Rosalia Lombardo não
entrar em decomposição como os demais corpos das catacumbas vizinhas. A
menina permanece do mesmo modo que foi armazenada num caixão com tampa
de vidro desde o dia de sua morte. Por muitos e muitos anos, a fórmula
de preservação usada para manter o corpo da menina permaneceu um
mistério.Aparentemente foram os sais de zinco que a mantiveram bem preservada, e adicionalmente petrificaram seu corpo como uma estátua de carne e ossos.
Texto completo em: https://sites.google.com/site/ongnovaconsciencia/blog-consciencia/dossiedamorte-acertezadetodososvivos
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