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Após sete dias da morte, familiares e amigos reúnem-se para celebrar a
memória do falecido, e esse encontro repete-se em intervalos de sete
dias, até o 49º, completando sete reuniões. No Brasil, o mais comum é
realizar apenas a última reunião
FESTA AO AR LIVRE
O Obon é uma celebração praticada no Japão ou em colônias japonesas,
que acontece em 15 de julho ou em 15 de agosto todos os anos. Famílias
enfeitam o templo ou áreas ao ar livre com velas e lanternas coloridas,
dançam ritmos tradicionais e rezam para homenagear as pessoas queridas
que já se foram
VÁRIOS ANIVERSÁRIOS
Também fazem parte da tradição os "ofícios memoriais", em que a família
oferece uma cerimônia para celebrar o falecido. Elas ocorrem nos
seguintes aniversários de morte: 1º, 3º, 7º, 13º, 17º e 33º. Nessas
ocasiões, os mais chegados leem textos sagrados e relembram como era a
relação com o morto
Após a cremação, a família é considerada impura e deve tomar um longo
banho ao voltar para casa. O período de reclusão dura de 7 a 40 dias.
Todos ficam em casa, comem só coisas leves, livram-se dos pertences do
morto e fazem orações. Durante o período, os familiares não frequentam
templos nem o comércio
CRISTIANISMO
O luto católico pode durar 7, 30 ou 365 dias, dependendo da vontade dos
familiares. Antigamente, as mulheres vestiam preto por pelo menos um
ano quando pai, marido ou filhos morriam
ORAR SEM CESSAR
O clássico ritual fúnebre dos católicos é a missa de sétimo dia,
celebrada para iluminar a alma do falecido, já que acreditam em
ressurreição. Para eles, 2/11 é uma data especial: o Dia de Finados, em
que os fiéis oram pelos mortos e os reverenciam. Protestantes oram e se
confortam sem rituais marcantes
Em países árabes, três dias após a morte, parentes do falecido
contratam vários qãri' , profissionais que declamam o Alcorão ao lado da
sepultura. O ato iluminaria o corpo em sua viagem até a eternidade.
Ritual mais comum é o encontro de amigos e familiares, depois de 40 dias
do óbito, para lembrar o falecido
Após o enterro, alguns grupos da religião judaica não costumam ir
direto para casa; os enlutados mais próximos alteram a rota, param em
algum lugar e pedem algo doce para comer. O desvio do caminho é feito
para "despistar o anjo da morte" e o açúcar ingerido disfarça o amargor
causado pelo óbito
LONGO RECOLHIMENTO
Ao voltar do cemitério, a família fica em casa, de luto, por sete dias.
Três vezes ao dia, fazem orações e recebem visitas. Tudo o que reflete,
como espelhos e porta-retratos, fica coberto , para que o morto não
"veja" a própria imagem. Ao fim do período de luto, a família caminha
nas proximidades da casa
ÚLTIMA HOMENAGEM
O último ritual fúnebre dos judeus é a inauguração da lápide , que não é
colocada no enterro. O tempo de espera varia de país a país: em Israel,
segue-se o tempo mínimo, um mês; no Brasil, a lápide só é colocada 11
meses após a morte. Na cerimônia, o túmulo é coberto com um pano preto e
pequenas pedras
Leia também:
CONSULTORIA - Cecilia Ben David, coordenadora pedagógica do Centro de
Cultura Judaica; Swami Krishna Priya Ananda, mestre espiritual da
Sociedade Internacional Gita do Brasil; Cido Pereira, padre da
Arquidiocese de São Paulo; Shake Juma, do Centro de Estudos e Divulgação
do Islã; Naguni Seishin, monge do Templo Budista Koyasan Shingonshu
Nambei Betsuin da América do Sul
Matéria disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-sao-os-rituais-posmorte-das-grandes-religioes
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