No momento de prece, oração, meditação ou contemplação mística de qualquer origem, a repetição é exercício fundamental; se bem trabalhada, atinge os estágios mais profundos da consciência.
Em cada cultura há uma contagem específicas de repetições a serem seguidas, ligadas à números/símbolos, que fixam na mente diversos significados peculiares e particulares.
O Tasbih, espécie de rosário islâmico ligado à prática sufi, possui geralmente 99 contas, que representam os 99 nomes de Allah presentes no Corão Sagrado e Hadiths. Se utiliza, habitualmente, para praticar o dikr, a súplica, invocações dirigidas a Deus, geralmente trechos retirados de Suras do Corão Sagrado.
A Mala Budista também possui 108 contas, pois provém da cultura védica; mudam-se apenas os mantras e as divisões: 4, referindo-se tanto às quatro verdades de Buda, quanto às quatro atividades iluminadas.
O Terço Cristão possui tradicionalmente 150 contas, divididas em três colares de 50, referindo-se, cada uma, aos mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos; mas isso não é fixo: em uma religião que vive mudando sua própria escritura base, tomou-se como natural o acréscimo de mais 50 contas por João Paulo II. Agora, se o terço, com o tempo, passará a se chamar quarto, é um mistério.
(Fonte: http://reflectionsmat.blogspot.com.br/2013/08/tasbih-terco-mala-ou-japa-islamica.html)
ATIVIDADES
Construir colares de miçanga com os alunos.
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