terça-feira, 28 de outubro de 2014

ARCO-ÍRIS


ESTA É A ORIGEM CIENTÍFICA DO ARCO-ÍRIS, MAS QUAL SERÁ A EXPLICAÇÃO RELIGIOSA? VAMOS DESCOBRIR JUNTOS:

CRISTÃOS E JUDEUS CONTAM QUE O ARCO-ÍRIS É UMA ALIANÇA ENTRE DEUS E OS HOMENS

SABE qual foi a primeira coisa que Noé e sua família fizeram ao sair da arca? Foi uma oferta ou um presente a Deus. Pode vê-lo fazer isso, no desenho aqui embaixo. Noé ofereceu seu presente de animais para agradecer a Deus que salvou sua família do grande dilúvio.

A arca e um arco-íris
Acha que Jeová gostou do presente? Sim, gostou. E por isso prometeu a Noé que nunca mais ia destruir o mundo por um dilúvio.
Em pouco tempo, a terra ficou seca, e Noé e sua família começaram uma vida nova, fora da arca. Deus os abençoou e disse: ‘Devem ter muitos filhos e aumentar em número, até haver gente em toda a terra.’
Mas, tempos depois, quando as pessoas ouvissem falar do grande dilúvio, talvez ficassem com medo de que acontecesse de novo. Por isso, Deus lhes deu algo que lhes lembrasse sua promessa de nunca mais inundar a terra inteira. Sabe o que lhes deu como lembrete? O arco-íris.

Noé e sua família
Muitas vezes, depois duma chuva, quando o sol brilha de novo, vê-se um arco-íris. Ele tem muitas cores bonitas. Já viu um? Vê um aqui no desenho?
Deus disse assim: ‘Prometo nunca mais destruir todas as pessoas e os animais por um dilúvio. Ponho meu arco-íris nas nuvens. E quando o arco-íris aparece, eu o verei e me lembrarei da minha promessa.’
Assim, quando você vê um arco-íris, de que se deve lembrar? Sim, da promessa de Deus, de nunca mais destruir o mundo por um grande dilúvio.

ATIVIDADE:



ARCO-ÍRIS, SEGUNDO UM MITO INDIANO

Uma vez,há muitos anos, todas as cores do mundo começaram a discutir reclamando cada uma ser a melhor, a mais importante, a mais útil, a favorita.


 O verde dizia: "É evidente que sou a mais importante. A minha cor é sinal de vida e de esperança. Fui a cor escolhida para os prados, para as árvores, para as folhas. Sem mim todos morreriam. É só olhar por campos afora para ve...r como eu estou em maioria". 

 O azul interrompeu: "Só estás a pensar na Terra, mas olha para a cor do céu e do mar. A água é a base da vida e são as nuvens que a tiram do mar azul. O céu oferece espaço e paz e serenidade. Sem a minha paz, não passaríamos de corpos atarefados".

 ... O amarelo riu: "São todas tão sérias. Eu trago o riso, a alegria e o calor para o mundo. O sol é amarelo, a lua é amarela, as estrelas são amarelas. Sempre que se olha para um girassol, o mundo inteiro começa a sorrir. Sem mim, não havia nada de divertido".

 Foi o laranja que a seguir fez soar a sua voz :"Sou a cor da saúde e da força. Posso não existir em quantidade, mas sou preciosa porque sirvo às necessidades interiores da vida humana .Trago comigo todas as vitaminas mais importantes. Pensem só nas cenouras e nas abóboras, nas laranjas, tangerinas. Eu não estou sempre presente, mas quando encho o céu, ao nascer ou ao pôr -do -sol, ninguém mais pensa em vocês".

 O vermelho já não aguentava mais e berrou :"Sou eu que mando em vocês todas, sou sangue, o sangue da vida. Sou a cor do perigo e da bravura, estou sempre pronta a lutar por qualquer causa. Trago fogo no sangue. Sem mim, a Terra estaria tão vazia quanto a lua. Sou a cor da paixão e do amor, da rosa vermelha e da papoula".

 O rosa púrpura ergueu-se em toda a sua majestade: era muito alto e falou com grande pompa: Sou a cor da realeza e do poder. Os reis, os chefes e os bispos escolheram-me sempre porque sou sinal de autoridade e de sabedoria. Ninguém me questiona: todos me escutam e obedecem".

 O violeta falou muito mais calmamente que os outros, mas com a mesma convicção: "Pensem em mim. Sou a cor do silêncio. Mal dão por mim, mas, sem mim, todos são superficiais. Represento o pensamento e a reflexão, o crepúsculo e as águas profundas. Sou preciosa para o equilíbrio e o contraste, para a oração e a paz interior ".

 E assim continuaram a contar os seus louvores, convencidas de que cada uma era melhor do que as outras, e a discussão tornou-se cada vez mais barulhenta. De repente, um relâmpago riscou o céu com o seu terrível brilho branco: o trovão ribombou. A chuva começou a cair incessantemente. As cores encolheram-se com medo, encostando-se umas às outras à procura de um pouco de conforto.

 Então a chuva falou: "Vocês estão a lutar uma contra as outras, cada uma a tentar dominar as outras. Não é nada inteligente! Dêem as mãos e venham comigo. Venham lançar-se num grande arco de cores a cruzar o céu, a lembrar que todas são queridas e que podem viver juntas em paz".

ATIVIDADE:


ORIGEM DO ARCO-ÍRIS, MITOLOGIA GREGA

Iris, a deusa do arco colorido do céu e mensageira de Hera, representa o lado feminino de Hermes. Era adorada pelos deuses e pelos mortais por sua natureza de bondade. Sempre quando havia uma mensagem para os mortais, Iris tomava a forma humana ou se apresentava como uma mulher alada. Ás vezes cortava o céu com a mesma rapidez que seu marido, Zéfiro, o vento oeste. Outras vezes descia suavemente através do arco íris que ligava o céu à terra.

Ela penetrava em todos os lugares e até mesmo o mundo das trevas abria suas portas para ela entrar. Ela sempre recepcionava os deuses com néctar e ambrosia quando eles retornavam de suas viagens. Iris preparava os banhos para Hera e lhe prestava serviços dia e noite, estando sempre à sua disposição. Assim Hera também a utilizava em suas vinganças embora sua tarefa fosse o consolo e a pacificação.

ATIVIDADE:

OXUMARÉ, A COBRA ARCO-ÍRIS

Oxumarê, filho mais novo e preferido de Nanã, irmão de Omulu. É uma entidade branca muito antiga, participou da criação do mundo enrolando-se ao redor da terra, reunindo a matéria e dando forma ao Mundo. Sustenta o Universo, controla e põe os astros e o oceano em movimento. Rastejando pelo Mundo, desenhou seus vales e rios. É a grande cobra que morde a cauda, representando a continuidade do movimento e do ciclo vital. A cobra é dele e é por isso que no Candomblé não se mata cobra. Sua essência é o movimento, a fertilidade, a continuidade da vida.
A comunicação entre o céu e a terra é garantida por Oxumarê. Leva a água dos mares, para o céu, para que a chuva possa formar-se - é o arco-íris, a grande cobra colorida. Assegura comunicação entre o mundo sobrenatural, os antepassados e os homens e por isso à associa do ao cordão umbilical.
Oxumarê é um Orixá bastante cultuado no Brasil, apesar de existirem muitas confusões a respeito dele, principalmente nos sincretismos e nos cultos mais afastados do Candomblé tradicional africano como a Umbanda. A confusão começa a partir do próprio nome, já que parte dele também é igual ao nome do Orixá feminino Oxum, a senhora da água doce. Algumas correntes da Umbanda, inclusive, costumam dizer que Oxumarê é uma das diferentes formas e tipos de Oxum, mas no Candomblé tradicional tal associação é absolutamente rejeitada. São divindades distintas, inclusive quanto aos cultos e à origem.
Em relação a Oxumarê, qualquer definição mais rígida é difícil e arriscada. Não se pode nem dizer que seja um Orixá masculino ou feminino, pois ele é as duas coisas ao mesmo tempo; metade do ano é macho, a outra metade é fêmea. Por isso mesmo a dualidade é o conceito básico associado a seus mitos e a seu arquétipo. Essa dualidade onipresente faz com que Oxumarê carregue todos os opostos e todos os antônimos básicos dentro de si: bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo, etc.
Nos seis meses em que é uma divindade masculina, é representado pelo arco-íris, sendo atribuído a Oxumarê o poder de regular as chuvas e as secas, já que, enquanto o arco-íris brilha, não pode chover. Ao mesmo tempo, a própria existência do arco-íris é a prova de que a água está sendo levada para os céus em forma de vapor, onde se aglutinará em forma de nuvem, passará por nova transformação química recuperando o estado líquido e voltará à terra sob essa forma, recomeçando tudo de novo: a evaporação da água, novas nuvens, novas chuvas, etc.
Nos seis meses subseqüentes, o Orixá assume forma feminina e se aproxima de todos os opostos do que representou no semestre anterior. É então, uma cobra, obrigado a se arrastar agilmente tanto na terra como na água, deixando as alturas para viver sempre junto ao chão, perdendo em transcendência e ganhando em materialismo. Sob essa forma, segundo alguns mitos, Oxumarê encarna sua figura mais negativa, provocando tudo que é mau e perigoso.
Não podemos nos esquecer de que tanto na África, como especialmente no Brasil, a população negra, foi continuamente assediada pela colonização branca. Uma das formas mais utilizadas por jesuítas para convencer os negros, era a repressão física, mas para alguns, não bastava o medo de apanhar. Eles queriam a crença verdadeira e, para isso, tentaram explicar e codificar a religião do Orixás segundo pontos de vista cristãos, adaptando divindades, introduzindo a noção de que os Orixás, seriam santos como os da Igreja Católica. Essa busca objetiva do sincretismo sem dúvida foi esbarrar em Oxumarê e na cobra - e não há animal mais peçonhento, perigoso e pecador do que ela na mitologia católica.
Por isso, não seria difícil para um jesuíta que acreditasse sinceramente nos símbolos de sua visão teológica. Reconhecer na cobra mais um sinal da presença dos símbolos católicos na religião do Orixás e nele reconhecer uma figura que só poderia trazer o mal.
Na verdade, o que se pode abstrair de contradições como as que apresenta Oxumarê é que este é o Orixá do movimento, da ação, da eterna transformação, do contínuo oscilar entre um caminho e outro que norteia a vida humana. É o Orixá da tese e da antítese. Por isso, seu domínio se estende a todos os movimentos regulares, que não podem parar, como a alternância entre chuva e bom tempo, dia e noite, positivo e negativo. Conta-se sobre ele que, como cobra, pode ser bastante agressivo e violento, o que o leva a morder a própria cauda. Isso gera um movimento moto-contínuo pois, enquanto não largar o próprio rabo, não parará de girar, sem controle. Esse movimento representa a rotação da Terra, seu translado em torno do Sol, sempre repetitivo- todos os movimentos dos planetas e astros do universo, regulados pela força da gravidade e por princípios que fazem esses processos parecerem imutáveis, eternos, ou pelo menos muito duradouros se comparados com o tempo de vida médio da criatura humana sobre a terra, não só em termos de espécie, mas principalmente em termos da existência de uma só pessoa. Se essa ação terminasse de repente, o universo como o entendemos deixaria de existir, sendo substituído imediatamente pelo caos. Esse mesmo conceito justifica um preceito tradicional do Candomblé que diz que é necessário alimentar e cuidar de Oxumarê muito bem pois, se ele perder suas forças e morrer, a conseqüência será nada menos que o fim da vida no mundo.
Seu domínio se estende a todos os movimentos regulares que não podem parar, como a alternância entre o dia e a noite, o bom e o mal tempo (chuvas) e entre o bem e o mal (positivo e negativo).
Enquanto o arco-íris traz a boa notícia do fim da tempestade, da volta do sol, da possibilidade de movimentação livre e confortável, a cobra é particularmente perigosa para uma civilização das selvas, já que ela está em seu habitat característico, podendo realizar rápidas incertas.
Pierre Verger acrescenta que Oxumarê está associado ao misterioso, a tudo que implica o conceito de determinação além dos poderes dos homens, do destino, enfim: É o senhor de tudo o que é alongado. O cordão umbilical, que está sob seu controle, é enterrado geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.

ATIVIDADE:
(GIZ MOLHADO EM ÁGUA E COLA)













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